quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Escritores da Liberdade
Ganhei o selo Escritores da Liberdade dos blogs "Imagem, papel e fúria" e "TemPraQuemQuer". Criado pelo blog Batom Cor de Rosa, o selo permite que blogueiros indiquem outros blogs de qualidade. O nome foi inspirado pelo filme Freedom Writers.
Funciona assim: você recebe o selo de alguém que já foi indicado e repassa para mais 5 blogs. Pode também receber o prêmio de mais de um blog e, assim, "acumular" indicações.*
Minha indicações:
- Neurônio Nervoso
- Frenesi
- Novelo Digital
- Pequeno Inventário de Impropriedades
- Tomates Verdes Fritos
*Tarcízio, copiei e o seu texto!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Perfumes e a mídia televisiva
Muito raramente assisto televisão, mas de vez em nunca dou uma zapeada nos canais de tv a cabo. Toda vez que me aventuro a fazer isso acabo me deparando com algum comercial surreal de perfume. Sempre são românticos, fantasiosos, muitas vezes psicodélicos e com uma mulher super sensual, afinal ela está usando o tal perfume. Ah! E muitas vezes elas sussurram também... Bom, não deve ser fácil convencer alguém a comprar algo para estimular o olfato apenas com imagens. Abaixo alguns exemplos que mostram bem tudo isso.
Perfume Gucci by Gucci - dirigido pelo David Lynch
Perfume Jean-Paul Gaultier
Orgasma by Gianni Versace
Tonny Ward Cavalli - Man
Yves Saint-Laurent - Paris
Perfume Gucci by Gucci - dirigido pelo David Lynch
Perfume Jean-Paul Gaultier
Orgasma by Gianni Versace
Tonny Ward Cavalli - Man
Yves Saint-Laurent - Paris
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Ao mestre com carinho
Como arquiteta apaixonada pela profissão que sou, é claro que vou falar dos 100 anos do Oscar Niemeyer (que foi dia 15/12). A primeira vez que assisti a uma palestra dele eu estava na segunda semana de aula do primeiro ano da faculdade. Era uma leiga total. A palestra foi ministrada no auditório do maravilhoso MAC em Niterói, uma das suas obras mais importantes, em um esquema que era quase um bate-papo entre ele e os 40 alunos estupefatos da Escola da Cidade. Vi aquele senhorzinho, falando que o importante não é a arquitetura, e sim a vida, mostrando suas obras sensacionais, desenhando e falando um monte de palavrões (como um bom carioca), e aí eu percebi a profissão punk que eu tinha escolhido. Será que eu seria capaz de fazer aquilo um dia? Não, hoje sei que não sou, pois Oscar é um gênio. Sua arquitetura é genial.
Na segunda vez em que o vi - foi na faculdade, no fim do mesmo primeiro ano - já não era mais uma arquiteta tão crua. Acompanhado de seu grande amigo e companheiro de projetos, o engenheiro José Carlos Sussekind, falou que o importante não é a arquitetura, e sim a vida, mostrou suas obras sensacionais, desenhou e falou menos palavrões, já que tinha uma multidão se acotovelando e, literalmente, entrando pelas janelas do edifício. Nesse dia minha paixão pela arquitetura apenas terminou de se concretizar.
Já ouvi críticas e diversos comentários sobre a obra dele. "Os locais dos edifícios são muito áridos", "Para que tanto concreto?", "Brasília é muito esquisita", e por aí vai. Obviamente, quem comenta esse tipo de coisa, com certeza, não faz ideia do que é arquitetura e da importância dessa arquitetura "árida e cheia de concreto" na história.
Dentre seus mais belos edifícios temos o Copan; o Parque do Ibirapuera, que teve seu paisagismo pensado por um dos maiores paisagistas e artistas modernistas, Roberto Burle Marx, frequente companheiro de projetos; O MAC de Niterói; Brasília, única cidade modernista do mundo; a Casa das Canoas; o caminho Niemeyer; Pampulha; entre dezenas de outras obras incríveis.
Não é à toa que entrou em 9º lugar em uma lista que reúne os 100 gênios vivos.
Parabéns ao mestre pelos seus 100 anos, pelos seus 70 de carreira e por ser um grande mestre e gênio da arquitetura.
Quem quiser ver suas obras e muitas outras coisas sobre ele é só clicar aqui.
"Todo o prestígio da arquitetura brasileira se deve a ele. E é um prestígio advindo da idéia de imaginação, que, para o país, sempre representou uma esperança."
Paulo Mendes da Rocha, arquiteto
"A gente imagina que daqui a 300 anos ainda vão falar de nós, mas é ilusão. Vão lembrar só do Oscar. Sempre haverá alguém estudando a obra dele.
"Darcy Ribeiro, antropólogo
"A característica principal da obra de Niemeyer é a intuição, baseada na lógica da natureza. Por isso mesmo, a sua obra é capaz de emocionar qualquer ser humano, independente de sua formação intelectual ou categoria social."
João Filgueiras Lima (Lelé), arquiteto
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Olhar através
Diane Arbus (1923-1971) foi uma fotógrafa americana conhecida pelos seus retratos de pessoas consideradas fora da normalidade da sociedade. Freaks shows, situações inusitadas, pessoas extravagantes eram alguns de seus temas preferidos.
Era filha de um rico casal de judeus e vivia dentro da alta sociedade. Aos 18 anos se casou com o fotógrafo Allan Arbus, com quem começou a fotografar. Só depois de se separar de Allan é que conseguiu realmente se libertar e, a partir daí, começou sua carreira como fotojornalista. Publicou fotos no Enquire, The New York Times Magazine, Harper's Bazaar e Sunday Times.
Aprendeu a arte na fotografia com Alexey Brodovitch e Richard Avedon. Usava uma câmera reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objectiva, em detrimento das máquinas de 35 mm. Com a Rolleiflex teria “vistas largas”, mais resolução e um visor à altura da cintura que lhe proporcionava uma relação mais próxima com o fotografado. Tirava as fotos com flash e de dia para destacar melhor o primeiro plano da fotografia.
Em 1971 se suicidou tomando barbitúricos e cortando os pulsos. Diz a lenda que ela fotografou a própria morte, mas a polícia nunca encontrou tais fotografias.
"Para mim o sujeito de uma fotografia é sempre mais importante que a fotografia. E mais complicado..." - Diane Arbus
O filme "Fur - Um retrato imaginário de Diane Arbus" (2006) retrata uma pequena parte de sua vida. Baseado no livro "Diane Arbus - A Biography". Com Nicole Kidman e Robert Downey Jr., o filme, apesar de ser um pouco parado, mostra a parte da vida de Diane Arbus quando ela começa a querer se distanciar da sua vida burguesa e ingressa num submundo de pessoas que vivem à margem da sociedade. Não é o melhor filme de todos os tempos...
Era filha de um rico casal de judeus e vivia dentro da alta sociedade. Aos 18 anos se casou com o fotógrafo Allan Arbus, com quem começou a fotografar. Só depois de se separar de Allan é que conseguiu realmente se libertar e, a partir daí, começou sua carreira como fotojornalista. Publicou fotos no Enquire, The New York Times Magazine, Harper's Bazaar e Sunday Times.
Aprendeu a arte na fotografia com Alexey Brodovitch e Richard Avedon. Usava uma câmera reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objectiva, em detrimento das máquinas de 35 mm. Com a Rolleiflex teria “vistas largas”, mais resolução e um visor à altura da cintura que lhe proporcionava uma relação mais próxima com o fotografado. Tirava as fotos com flash e de dia para destacar melhor o primeiro plano da fotografia.
Em 1971 se suicidou tomando barbitúricos e cortando os pulsos. Diz a lenda que ela fotografou a própria morte, mas a polícia nunca encontrou tais fotografias.
"Para mim o sujeito de uma fotografia é sempre mais importante que a fotografia. E mais complicado..." - Diane Arbus
O filme "Fur - Um retrato imaginário de Diane Arbus" (2006) retrata uma pequena parte de sua vida. Baseado no livro "Diane Arbus - A Biography". Com Nicole Kidman e Robert Downey Jr., o filme, apesar de ser um pouco parado, mostra a parte da vida de Diane Arbus quando ela começa a querer se distanciar da sua vida burguesa e ingressa num submundo de pessoas que vivem à margem da sociedade. Não é o melhor filme de todos os tempos...
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