- Quem é você?
- Como assim quem sou eu? Não lembra de mim?
- É claro que lembro.
- Então por que perguntou quem eu era?
- Foi o susto. Você me pegou desprevenido.
- Entendi. Você lembra do Vítor?
- Claro! Nós éramos muito amigos!
- Não diga! Porque eu o encontrei uns tempos atrás e ele me disse que queria te encontrar para você pagar uma dívida.
- Como?
- Isso mesmo! Foi uma aposta.
- Qual?
- Ele não disse.
- Mas eu nem sabia disso.
- Pois é, Mário, a vida é dura.
- Quem?
- Quem o quê?
- Quem é essa pessoa?
- O Vítor?
- Não.
- O Mário?
- Sim.
- É você!
- Não, meu nome é Carlos.
- Não é Mário?
- Não.
- Desculpe, devo ter me enganado. Mas, você não disse que se lembrava?
- Disse mas...
- Enfim, o que importa é que me confundi e não tenho mais o que dizer.
- Então acho que vou embora.
- Tchau!
- Espere! Acho que te conheço da faculdade...
*crônica escrita pelo meu filho, Eduardo Savini, que aos 14 anos é o orgulho da mãe =D
e da madrinha tb =D
ResponderExcluirUorf!
ResponderExcluirO guri tem futuro :D
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