domingo, 31 de outubro de 2010

Joyeux Anniversaire Monsieur Hippopotame

Eu demorei mais ou menos um ano para montar o blog. Em 2006 criei um blog chamado "E agora, José?" na UOL. Olhava para ele e não fazia ideia do que escrever lá. Nessa época eu já frequentava as comunidades de blogueiros no Orkut e, também, foi quando comecei a ler alguns dos blogs que hoje estão na minha lista de preferidos absolutos como é o caso do Championship Vinyl, escrito pelo cara mais talentoso da blogosfera, o Rob Gordon, e o Pequeno Inventário de Impropriedades, blog do Max Reinert que é um dos blogueiros mais incríveis que eu conheço.
Só em outubro de 2007 resolvi criar o L'Hippopotame. Afinal, eu já era leitora assídua de alguns blogs e agora tinha entendido o que era ser um blogueiro de verdade.
O L’Hippopotame nasceu de uma vontade de guardar em algum lugar tudo aquilo que eu achava bacana. Um arquivo online das coisas maravilhosas que eu vejo e absorvo. Em pouco tempo passei a perceber que, se eu dividisse isso com outras pessoas, a coisa poderia se tornar muito mais interessante. E realmente se tornou. Acabei conhecendo pessoas das quais gosto como velhos amigos. O Twitter teve uma boa parcela de culpa nisso já que foi lá que passei a me comunicar quase que diariamente com esses velhos amigos.
Hoje, o que era apenas um lugar de arquivamento de ideias, se tornou um dos meus lugares preferidos. O lugar onde exponho o que eu gosto e alguma coisa (sim, porque sou tímida e travada, pode acreditar) do que eu sinto.
Esse último ano eu considero o mais importante, pois foi o ano em que o L’Hippopotame se tornou mais adulto e maduro.
E hoje ele completa 3 anos.
 =D


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

The House of the Rising Sun


The House of the Rising Sun
The Animals

There is a house in New Orleans,
They call the Rising Sun.
And it's been the ruin of many a poor Boy,
And God I know I'm one.

My mother was a tailor,
Sewed my new blue jeans.
My father was a gamblin' man,
Down in New Orleans.

And the only thing a gambler needs
Is a suitcase and a trunk.
And the only time he's satisfied
Is when he's all drunk.

Oh mother, tell your children,
Not to do what I have done.
Spend your lives in sin and misery
In the house of the Rising Sun.

Well I've got one foot on the platform,
The other foot on the train.
I'm going back to New Orleans
To wear that ball and chain

Well, there is a house in New Orleans
They call the Rising Sun
And it's been the ruin of many a poor boy
And God I know I'm one.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Posters de filmes - Parte V - Minimalistas

O designer gráfico Jerod Gibson fez a série 37 Posters onde cada um possui a silhueta de um personagem ou objeto formato por frases marcantes do filme que representa.











quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Architecture & Design Film Festival 2010

Vendo o trailer do Architecture & Design Film Festival 2010 acabei me emocionando de uma tal forma que resolvi escrever sobre o que a Arquitetura significa para mim e para a minha vida (maldita música do Moby).
A Arquitetura faz parte da minha vida há 10 anos. De lá para cá fui virando uma apaixonada pela profissão. Hoje posso me considerar praticamente uma obsessiva.
Não trabalho mais como arquiteta, o que sinto frequentemente muita falta, mas não por não ter vontade ou vocação, mas por achar que não consigo me dedicar o suficiente. Ser arquiteto é um meio de vida. É uma escolha sem retorno. Você desenha, projeta, cria, escreve, fala, respira, bebe, enfim, casa com a arquitetura. Não há outra forma de encarar. Não para mim. E por isso resolvi que, com a Arquitetura, terei sempre um caso de amor platônico. Eu vejo, estudo, converso, admiro, fotografo, até saio de vez em quando, mas optei por não me envolver além disso. O que me faz sofrer muitas vezes, mas achei melhor que fosse assim.
Quando entrei na faculdade, para quem não sabe fiz a Escola da Cidade, um reduto onde se encontram alguns dos maiores arquitetos do Brasil, lugar de onde você não consegue sair sem ser um arquiteto addicted, foi como se a minha realidade tivesse mudado para um universo paralelo onde as coisas eram muito claras e incríveis. Ali eu encontrei um sentido, seja ele bom ou também algumas vezes ruim, para a relação entre as pessoas e o seu meio, para a ciência, para arte, para o cinema, para a música, para a filosofia, para a poesia, para a vida.
Tive o privilégio de conhecer pessoalmente grandes gênios da Arquitetura e meus ídolos de profissão como o maravilhoso Lelé (João Filgueiras Lima), Paulo Mendes da Rocha e o maior mestre de todos nós Oscar Niemeyer.
Claro que nunca me distanciei completamente. Ainda trabalho com arquitetos, dou aula para futuros arquitetos e tenho muitos amigos arquitetos. A Arquitetura está dentro de mim e de lá nunca sairá


"Architecture is the learned game, correct and magnificent, of forms assembled in the light".
Le Corbusier

O Architecture & Design Film Festival é o primeiro do gênero realizado nos EUA. Tem como objetivo celebrar o espírito criativo da arquitetura e design e apresenta uma seleção de longas metragens, documentários e curtas.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Psycho dolls killers

John Waters narra Of Dolls and Murder, documentário que explora através de cenas de assassinato na casa de bonecas e cenas da vida real o fascínio que o ser humano tem pela morte e pelo crime. Dirigido por Susan Marks e produzido por John Kurtis Dehn, ganhou o prêmio de melhor documentário no Trhill Spy Film Festival.
Confira abaixo o trailer. As cenas com as bonecas são realmente muito boas e ficaram idênticas aos programas de assassinato e a trilha sonoro dá o toque de suspense.

Of Dolls and Murder Trailer from John Dehn on Vimeo.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Can you name all 26 films?

Animação feita pelo The Guardian que está oferecendo 26 DVDs, um para cada filme correspondente,  para quem acertar o nome de todos.
E, pelo o que eu entendi, o participante pode ser de qualquer país. É só acessar esse link e responder o nome dos 26. Eu não consegui nomear todos. E você?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Frankenweenie

 Em 1984, Tim Burton dirigiu e foi co-autor de um curta produzido pela Walt Disney Pictures chamado Frankenweenie. Pensado para ser uma homenagem ao filme de 1931 Frankenstein, que foi baseado no clássico livro da escritora Mary Shelley, traz no papel principal o menino Victor Frankenstein (interpretado por Barret Oliver, o mesmo garoto ator que fez A História Sem Fim) que tem como seu fiel companheiro o cachorro Sparky. Após um acidente onde Sparky morre, Victor devolve a vida ao cachorro causando terror na vizinhança. O final ainda tem uma clara referência ao filme A Noiva de Frankenstein de 1935.
Na época do lançamento do curta a Walt Disney acabou engavetando o filme por achar macabro demais. Acabou sendo lançado nos extras do DVD do filme O Estranho Mundo de Jack.
Atualmente Frankenweenie está sendo adaptado para ser um longa-metragem stop motion 3D e será lançado em 2012.
Apesar de todas as críticas negativas que Alice no País das Maravilhas recebeu (se você faz parte da maioria que não gostou assista o filme de novo em 2D, ele é um filme lindo), Tim Burton continua sendo o meu diretor do coração. Eu já rasguei toda a seda que podia para ele no post que fiz sobre o seu primeiro curta Vincent.




*procurei bastante mas, infelizmente, não encontrei legendado =(

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Kimiko Yoshida

Artista japonesa que reside em Paris, Kimiko Yoshida tem um trabalho onde o seu autoretrato é sempre a obra de arte. Sua última exposição "La ou je ne suis pas", que está em cartaz em Paris até 31 de outubro na La Maison Europeene de la Photographie, traz a série Painting, onde a artista se transforma em uma leitura da história em cada fotografia. Usando cores monocromáticas na maioria das imagens ela descreve sua obra como um "desaparecimento" da artista sobrando apenas a arte. Esta última série teve as vestimentas e acessórios criados pelo estilista Paco Rabanne.

goddess of war de klint

 man in a gold helmet de rembrant

knight of the order of malta de caravaggio

don quixote de picasso

drapery study de bernini

maria magdalena de titian

 last samurai katsumoto

 sistine madonna de raphael

 sioux chief sitting bull

 fabulous creature in the garden of earthly delights de hieronymus bosch

 dona isabel de porcel de goya

 medusa de caravaggio

 monna lisa

 ophelia de delacroix

inca rebel king tupac amaru

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Filmes que só eu gosto - Spider

Spider, dirigido por David Cronenberg, é um daqueles filmes que incomodam. Ralph Fiennes, em uma interpretação viceral e quase sem falar nada o filme todo, interpreta um personagem mentalmente desequilibrado que acabou de sair de um hospital psiquiátrico e é constantemente atormentado por fantasmas do passado.
O filme se passa em Londres intercalando cenas da infância do menino Dennis Clegg, cujo apelido é Spider, nos anos 60, e um adulto completamente perturbado nos anos 80.
Andando por lugares onde cresceu vai relembrando acontecimentos que envolveram principalmente seus pais, interpretados por Gabriel Byrnes e Miranda Richardson. Nessas cenas é muito interessante observar as locações, principalmente as casas que são típicas de operários ingleses. Eu estou lendo a biografia do Ozzy Osboune, Eu sou Ozzy (que é sensacional, por sinal), e quando ele descreve o lugar onde morava na infância e adolescência imediatamente me vieram na memória essas casas do filme.
Eu vi no cinema quando lançou, em 2002, e lembro de ter achado uma das melhores interpretações da carreira do Ralph Fiennes. Foi um filme que me marcou bastante.
A incorporação do trailer original estava desativada no YouTube, então você pode ver aqui . Ou ver o trailer alternativo abaixo.