quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Visão de guerra


Robert Capa Andrei Friedmann nasceu em Budapeste em 1913. Foi um dos pioneiros da fotografia de guerra. Marxista, teve que se exilar em 1930. Foi para Berlim e se inscreveu na Faculdade Ciências Políticas onde se aproximou do meio jornalístico. Sua carreira como fotografo começou no fim de 1931, quando consegue fotografar Léon Trótski. Em 32, vai para Paris, fugindo dos nazistas, já que era judeu. Em 1934 encontra Gerda Taro, que também foi sua namorada, e no ano seguinte ambos criam o personagem Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade norte-americana. Em 1936, Capa e Gerda Taro partem em reportagem para o meio da Guerra Civil Espanhola, onde Gerda morre no ano seguinte.

Gerda Taro

Em 1938, Capa dirige-se para a China para fotografar o conflito sino-japonês, voltando de novo a Espanha em 1940, logo que a França cai sob o jugo nazi, retirando-se em seguida para os Estados Unidos onde começa a trabalhar para a revista Life. Posteriormente vai para Inglaterra, depois para a Argélia.
Em Junho de 1944 participa no desembarque da Normandia, o Dia D, (D-Day). Depois da guerra, com David Seymour, Henri Cartier-Bresson e George Rodger, funda a Agência Magnum (constituída oficialmente em 1947).
Robert Capa fotografou a guerra civil espanhola, onde tirou a sua mais famosa foto, "a morte do soldado legalista", a guerra civil chinesa e a II Guerra Mundial com lentes normais, o que fez com que ele se tornasse um dos mais importantes fotógrafos europeus do século XX. Capa morreu na Guerra da Indochina em 25 de maio de 1954, ao pisar sobre uma mina. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas, mas Robert Capa permanecia com a câmera em suas mãos.
Em dezembro do ano passado, milhares de negativos da Guerra Civil Espanhola foram devolvidos após ficarem escondidos mais de cinquenta anos. Capa pensou que o trabalho tinha sido perdido durante a invasão dos nazistas e morreu acreditando nisso. Mas em 1995 começou a circular a versão de que os negativos haviam escapado, depois de uma jornada, de Paris para Marselha e depois, nas mãos de um general e diplomata mexicano que havia prestado serviço a Pancho Villa, para a Cidade do México. E lá eles ficaram escondidos durante mais de meio século quando foram enviados para o Centro Internacional de Fotografia de Manhattan, fundado pelo irmão de Robert Capa, Cornell. Anos depois de negociações silenciosas, intermitentes, sobre qual seria sua verdadeira casa, a posse legal sobre os negativos foi transferida recentemente ao espólio Capa pelos descendentes do general, incluindo um cineasta mexicano que os viu pela primeira vez na década de 1990 e logo percebeu a importância história do material em poder de sua família.
As caixas também continham imagens da Guerra Civil Espanhola tiradas por Gerda Taro e por David Seymour (Chim).












Um comentário:

  1. Oi Ana! Tudo bem??

    Te indiquei um selo, olha lá no meu blog!

    Beijos!!

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